
O peixe era alimento básico entre os judeus. Por duas vezes foi objeto de milagre e, assim como o pão, tornou-se símbolo de Cristo, que também passou a ser lembrado como provisão de Deus. Uma vez que o peixe era um alimento essencial, a profissão de pescador era comum. O Senhor Jesus usou a figura do pescador e da pesca para exemplificar o discipulado e a abrangência do Reino de Deus.
O Peixe foi um dos primeiros símbolos do cristianismo. No início da Era Cristã, seguidores de Jesus Cristo utilizavam-no como forma de identificação e o desenhavam no chão para conversar com outros sectários.
Além de ser o acróstico mais conhecido, esse foi também o mais perigoso em toda a história. A prática do cristianismo só se tornou totalmente liberada no início do século IV. Durante o primeiro século da Era Cristã, os cristãos foram perseguidos e presos. Muitos deles foram mortos nas arenas romanas, lutando contra leões. A associação de qualquer cidadão romano com esse símbolo - sinal secreto de adesão à doutrina cristã - bastava para que ele se tornasse uma vítima da intolerância religiosa do Estado romano.
O símbolo é usado até hoje por algumas denominações cristãs. Observe a imagem do peixe ainda preservada nas catacumbas romanas, onde os cristãos primitivos se encontravam para praticar secretamente o culto:

Tomando as letras iniciais da frase grega Iesous Christós, Theou hyiós, Soter (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador), que era escrita com uma palavra abaixo da outra, formou-se o acróstico ichthus (peixe), animal adotado como símbolo místico por esses religiosos. Eis o acróstico, em grego:

*Com contribuição da Irmã-Peixa Raquel
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